Serviço Aeromédico do Samu ultrapassa mil atendimentos em Londrina e região Norte do Paraná
No atendimento de número mil, o médico Sérgio Hirata, o enfermeiro Marcos Laurentino da Silva e o piloto, comandante Sílvio Souza, realizaram a transferência de uma criança, com apenas 50 dias de vida, que apresentava um quadro clínico de pneumonia e necessitava de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. Com o auxílio dos equipamentos disponíveis no helicóptero modelo Esquilo B2, os profissionais de saúde conseguiram levá-la de Arapongas a Ivaiporã. Um trajeto, que saindo de Londrina e aqui retornando, levou cerca de uma hora.
De acordo com o coordenador de enfermagem do Samu, Marcos Laurentino da Silva, neste atendimento, a regulamentação médica pediu o apoio da aeronave, visto que a 16ª Regional de Saúde, responsável pelo município de Arapongas, conta apenas com um veículo de transporte avançado para o atendimento de chamados em 17 municípios.
Sendo assim, caso a ambulância fosse deslocada até Ivaiporã para esta transferência, diversos municípios ficariam, durante cerca de três horas, sem amparo do transporte médico adequado. A aeronave utilizada pelo Samu chega a voar até 245 km/hora. Dentro dela, há maca retrátil e móvel, sistema de aspiração e oxigênio e equipamentos médicos fixados. Todos próprios para o atendimento durante o voo. Com esse helicóptero, que vem sendo utilizado há um ano e oito meses, os profissionais da saúde realizam de 50 a 60 horas de voos mensais, o que possibilita fazer o resgate e a remoção aérea de até 55 ocorrências médicas no mesmo período.
São realizadas, em média, de 50 a 60 horas de voos mensais, o que proporciona o atendimento de até 55 ocorrências médicas. Além disso, a equipe aeromédica consegue atender toda a macrorregional norte do Estado, que engloba 97 municípios da 16ª, 17ª, 18ª, 19ª e 22ª Regionais de Saúde.



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